Chegou a hora da Malgi estrear na Copa do Brasil de futsal feminino. Neste domingo, às 18h, o time pelotense recebe o Copagril (PR), de Marechal Cândido Rondon, interior do Paraná, pelo jogo de ida da primeira fase. A partida acontecerá no ginásio do Sesi e a expectativa é de grande público. Os ingressos custam R$ 15 até sábado. No dia do jogo o valor sobe para R$ 20. A partida terá transmissão via YouTube pelo link t.ly/Iw1nd.

O duelo de volta será no dia 11 de maio. Quem avançar enfrentará o Taboão/Magnus na etapa seguinte, uma das potências do futsal feminino. De acordo com o regulamento, o saldo de gols não é critério de desempate. Se a Malgi vencer por qualquer placar, na volta avançará com empate ou novo triunfo. Caso cada equipe ganhe um dos confrontos, a decisão irá para a prorrogação. Em novo empate, a classificação será definida nos tiros livres.

Para encarar o Copagril, o técnico Maurício Giusti confirmou que sua equipe terá baixas importantes por lesão, mas não informou os nomes das atletas ausentes. Nem mesmo o time titular está definido, de acordo com o treinador.

Estilo parecido

Analisando o adversário de domingo, Giusti destaca que o Copagril tem um estilo de jogo parecido com o da Malgi. “Equipe muito leve, joga muito parecido com a gente, talvez o encaixe de jogo seja um dos mais parecidos que vamos enfrentar. Difícil fazer um prognóstico”, disse.

O treinador da Malgi prefere não apontar favoritismo em respeito às duas equipes, citando que o Copagril estreou na Série Ouro do futsal paranaense vencendo o Londrina por 5 a 4, fora de casa, sinalizando ser uma equipe qualificada. “Se eu jogar o favoritismo para o lado de lá eu estou menosprezando demais a Malgi. Se eu jogar o favoritismo para cá eu estou desmerecendo o Copagril”, resumiu.

Segunda participação na Copa do Brasil

Em 2019, a Malgi disputou a Copa do Brasil pela primeira vez. À época, caiu na primeira fase ao perder para o Taboão. Cinco anos depois, Giusti aponta as diferenças do projeto. O técnico ressalta que a experiência das atletas adquiridas vai ser o grande diferencial.

“Nós tínhamos um plantel mais jovem, sem muita experiência em grandes competições, em finais. Hoje estamos acostumados a chegar nas finais do Estadual. Também tivemos grandes jogos contra grandes equipes, isso também nos favorece. [...] Aprendemos muita coisa, entendemos que são jogos diferentes, as exigências, o emocional”, completou.